Em menos de um ano, a eutanásia pode tornar-se legal na Nova Zelândia. Isso, poucas semanas depois de projeto de lei haver chegado ao parlamento daquele país.
Intitulado Projeto sobre Escolhas em Final de Vida, o texto foi apresentado a membros do parlamento no início de junho – e há confiança, por parte de seus defensores, de que seja aprovado em breve pela maioria.
Na prática, a lei daria às pessoas com mais de 18 anos, portadoras de doença terminal ou condição médica “dolorosa”, a opção de escolher a morte assistida, com a ajuda de dois médicos.
Confiantes
O deputado David Seymour, líder do partido que tomou a frente nas discussões, considera que a nova legislação “passará facilmente” e que, na melhor das hipóteses, “o suicídio assistido poderá ser legal em menos de um ano”.
Em tom de ironia, ele diz que, em seu país, aprovar uma eventual lei sobre o assunto é bem mais fácil do que nos vizinhos, australianos, onde os políticos ainda estão debatendo longamente “casamento do mesmo sexo”.
No sistema unicameral da Nova Zelândia a legislação só precisa passar por um estágio de comitê e três leituras na Câmara dos Deputados antes de se tornar lei. Naquele país, estima-se que a legalização da eutanásia tenha o apoio de 70% da população.
Fontes: Bioethics.com e The Australian
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