Estudo recém-publicado na revista científica International Psychogeriatrics (veja abstract) voltou-se a identificar os motivos que levam as aldeias da região italiana de Cilento a se tornarem conhecidas por agruparem centenas de pessoas com mais de 90 anos.
Conforme o coordenador do estudo, Dilip V. Jeste, da Universidade da Califórnia, o enfoque é diferente de outros trabalhos anteriores, já que busca identificar características de saúde mental e personalidade que levam à longevidade, em vez de somente fatores genéticos ou alimentares.
Com isso, foram feitas análises quantitativas e entrevistas com centenários (ou quase), bem como, com seus familiares, que revelou histórias de vida que incluem migrações, eventos traumáticos e crenças religiosas.
No estudo, os temas principais a emergir, que parecem ser características associadas à melhor saúde mental dessa população rural, foram “positividade, ética de trabalho, teimosia, e um forte laço com família, religião e terra”, explicou Jeste. Uma das conclusões do estudo é que o amor pelo ambiente onde vive parece ser característica bem forte e determinante quanto ao envelhecimento com saúde.
Em frente
Outros estudos já haviam analisado populações extremamente longevas no mundo, moradoras das chamadas “zonas azuis” – que incluem a ilha de Okinawa, no Japão; e a ilha de Ikaria, na Grécia –, mas o foco havia sido centrado em hábitos alimentares.
O médico e pesquisador explica que os nonagenários entrevistados desta vez já passaram por depressões e perderam seus entes queridos, mas, “para poder seguir em frente, tiveram que aceitar e se recuperar das coisas que não podiam mudar, mas lutar por aquelas que podiam”.
Em tempo: a maioria dos participantes segue ativa, fazendo trabalhos regulares em suas casas e no campo.
Fonte: BBC Brasil
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