Levantamento recente trazido na Lancet Infectious Diseases (confira íntegra) dá conta de que as chamadas “doenças negligenciadas” são alvo de uma pequena parte dos medicamentos desenvolvidos todos os anos.
Correspondem a esse grupo, entre outras, a malária, os males diarreicos e a tuberculose, além das 20 moléstias tropicais negligenciadas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a dengue, chikungunya, doença de Chagas e leishmaniose, que contribuem com 11% da incidência de doenças no mundo.
Discrepância
Entre janeiro de 2012 e setembro de 2018, 256 novos fármacos chegaram ao mercado, mas apenas oito, ou 3,1%, direcionados a tais problemas.
Nesse período, nenhuma das novas entidades químicas foi revertida para doenças tropicais negligenciadas. As novas terapias para a tuberculose (bedaquilina), com mecanismo de ação inovador, e para a malária por Plasmodium vivax (tafenoquina) são novidades marcantes nos últimos 40 e 60 anos, respectivamente.
Segundo os pesquisadores que coordenaram o levantamento, Adriano Andricopulo e Leonardo L. G. Ferreira, ambos da USP e do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), financiado pela FAPESP, “os outros seis fármacos aprovados de 2012 para cá para esse grupo de doenças foram biológicos, reposicionados, ou novas formulações”. Os reposicionados eram aplicados no tratamento de outras enfermidades e acabaram sendo aprovados para novos usos clínicos.
Vale lembrar que a OMS estabeleceu como meta para 2030 acabar com as epidemias de doenças negligenciadas. Além disso, a Declaração de Londres sobre Doenças Tropicais Negligenciadas, de 2012, estabeleceu planos de ação para controlar, eliminar ou erradicar 10 dessas doenças até 2020.
Fonte: Agência FAPESP
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