O estudo das migrações humanas tem se transformado e se expandido de forma expressiva nos últimos 30 anos, correspondendo a um dos motivos de o tema estar no centro das mudanças sociais decorrentes da urbanização.
Trata-se da opinião de Paul Statham, diretor do Sussex Centre for Migration Research da University of Sussex, no Reino Unido, esboçada em meados de fevereiro, durante a FAPESP Week London, simpósio realizado na Royal Society, no centro da capital londrina.
Conforme o professor, que também é editor-chefe do Journal of Ethnic and Migration Studies “as migrações têm se tornado uma lente pela qual as pessoas enxergam o mundo e percebem que ele está mudando”. Isso pode ser bom, por exemplo, em casos de respostas humanitárias, quando pessoas são forçadas a deixar seus lares por conta de conflitos.
Porém, podem ser ruins quando envolve populismo e políticas reacionárias, que moldam a maneira como as pessoas vêm o mundo e levam a resultados como o “banimento de muçulmanos ou a construção de muros”.
Para ele, as migrações e assuntos de relações étnicas estão se tornando também mais prevalentes, em virtude da mobilidade, de diferenças culturais e de diversidades produzidas pela migração.
Ao apresentar os resultados de estudos feitos por seu grupo nos Reino Unido, Statham observou que as políticas de migração são altamente restritivas por serem impulsionadas pela política doméstica e não pela compreensão fundamentada nos motivos pelos quais as pessoas decidem mudar para países mais ricos e mais seguros.
“Na maior parte das vezes, os países que recebem migrantes adotam políticas de curto prazo para lidar com o problema. Fazem isso para chamar a atenção da mídia, porém, o resultado pode levar a péssimas consequências em longo prazo”.
Fonte: Agência FAPESP
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