06-05-2016

Depressão pós-parto

Realizado pela pesquisadora Maria Theme, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp), ligada à Fundação Oswaldo Cruz, estudo sobre depressão pós-parto – o primeiro relativo ao tema a apresentar um retrato nacional sobre a prevalência entre as brasileiras – traz dados, no mínimo, preocupantes: uma em quatro mulheres enfrenta a doença.

Ou seja, 26,3% das quase 24.000 entrevistadas, apresentaram sintomas.

Escala de Edimburgo
Entre as perguntas contidas neste questionário específico para medir sintomas de depressão,figuram: Você tem se sentido incapaz de lidar com as tarefas e acontecimentos do seu dia-a-dia? Tem se culpado sem necessidade quando as coisas saem erradas? A ideia de fazer mal a si mesma passou pela sua cabeça?

De acordo com o estudo, a doença atinge principalmente mulheres de cor parda, baixa condição socioeconômica, com antecedentes de doença mental, hábitos não saudáveis (tipo, abuso de álcool), histórico de muitos partos anteriores, e cuja gravidez não foi planejada. “Embora a depressão pós-parto possa acometer qualquer mulher, as de maior vulnerabilidade social apresentam mais chances de desenvolver esse quadro”, disse Theme à Folha de SP.

Na opinião dela, a situação poderia ser amenizada por meio de políticas públicas mais efetivas, já que não há rastreamento direcionado a tal público.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que seus manuais e protocolos “contêm orientações sobre acompanhamento pré-natal e puerperal e determinam quais sinais e sintomas devem chamar a atenção da equipe para quadros de sofrimento mental ou emocional, incluindo, depressão”.

Fonte: Folha de SP


Esta página teve 440 acessos.

(11) 4349-9983
cbio@cremesp.org.br
Twitter twitter.com/CBioetica

Rua Frei Caneca, 1282 - Consolação - São Paulo/SP - CEP: 01307-002

CENTRAL DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO - (11) 4349-9900 das 9h às 20h

HORÁRIO DE EXPEDIENTE - das 9h às 18h