“Não existem vencedores” na batalha judicial travada em torno do caso do bebê britânico Charlie Gard, de 11 meses foco de uma (ampla) discussão sobre limites de tratamento a pacientes pediátricos. Pelo menos, esta foi a opinião de sua mãe, Connie, que ao lado do marido, Chris, foi até as últimas instâncias para garantir ao filho a chance de ser submetido a um tratamento experimental nos EUA com vistas à melhoria dos sintomas – mas que desistiu do intento, perante a Suprema Corte inglesa.
Conforme o advogado do casal, Grant Armstrong, a janela de oportunidade para o tratamento foi perdida: “já é tarde demais para Charlie”, disse, emocionando o juiz do caso, Nicholas Francis – para quem “nenhum pai poderia ter feito mais por seu filho”. As palavras também tocaram dezenas de militantes acumulados em frente ao Tribunal, que pediam a manutenção das funções vitais do pequeno.
Um pouco do caso
Até seis semanas de idade Charlie era um bebê normal, quando começou a apresentar sintomas da síndrome de miopatia mitocondrial, que é rara e leva à perda de força muscular e causa danos cerebrais – quadro piorado por aspiração acidental. Desde os dois meses, então, permanece internado no hospital Great Ormond Street, em Londres. Não pode se mover, escutar e sua respiração ocorre por aparelhos.
Toda a situação levou aos médicos e a administração do hospital solicitarem à justiça o desligamento dos equipamentos que mantêm o bebê vivo, ao contrario da vontade dos pais. Todas as instâncias, inclusive, a Corte Europeia de Direitos Humanos, acataram a opinião dos especialistas, inclusive, impedindo de que o bebê fosse removido aos EUA para a terapia experimental “no melhor interesse” do menor.
Sucumbindo à pressão popular, e a clamores de personalidades como Donald Trump, presidente dos EUA, e o Papa Francisco, o hospital aceitou que a Suprema Corte revisse a posição.
No último (e triste) round, a mãe de Charlie resolveu que a decisão de acatar a opinião dos especialistas é a “melhor no momento” e que ela e o marido pretendem passar “os últimos preciosos momentos” ao lado do filho.
Fontes: site do UOL e G1
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