“Eu perdôo o pai de J. pelo que está fazendo. As pessoas têm todo o direito de errar, mas podem corrigir os erros”.
Assim se manifestou a costureira Rosemara dos Santos Souza, de 22 anos, sobre a intenção do marido, Jeson de Oliveira, de solicitar intervenção judicial, para que seja realizada eutanásia no filho de ambos, hoje com quatro anos. Ele é portador de uma doença metabólica degenerativa do sistema nervoso central que, entre outros prejuízos, causa perda dos movimentos dos braços, pernas e pescoço, além de perda da fala e da visão.
Segundo conclusão conjunta do hospital da Unimed – onde J. está internado há quatro meses, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) – e do Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto, o quadro é irreversível.
Apesar do “perdão”, a família do garoto afirmou que “não vai mais se preocupar com a atitude de Jeson”, já que se conscientizou de que ele não conseguirá seu intento. Pretende dirigir toda a atenção à criança.
Por seu lado, o pai, que é separado de Rosemara, continua insistindo. “Só me preocupo com a situação de meu filho, que para mim, não está mais vivo naquela cama de hospital. Não desisti e não desistirei”.
Solidariedade
Desde que o caso veio a público, Rosemara tem recebido centenas de manifestações de solidariedade, encaminhadas por desconhecidos de todo o país. Além de fraudas descartáveis, cestas básicas, revistas religiosas, flores, terços e cartas, obteve algumas doações em dinheiro, que já têm um destino: a compra de um aparelho respirador, para que o filho possa voltar para casa.
“Quero voltar a ter meu filho em casa, para dormir e acordar ao lado dele. Sinto saudades dessas coisas tão simples”, ressaltou. “Se as doações forem suficientes para comprar o aparelho, toda a dor e o sofrimento terão valido a pena”.
O diretor clínico do hospital onde o menino está internado, Luís Fernando Peixe, lembra: conseguir um respirador não significa alta. “É preciso contar com pessoas especializadas, acompanhando 24 horas por dia. No hospital, se acabar a energia, há um gerador”.
Fontes: Folha de S.Paulo; O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde
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