Enquanto passava por exames diversos que identificaram um câncer de mama, a bancária Cíntia Valle, de 39 anos, teve “a” notícia: esperava seu primeiro filho, depois de quatro anos de tentativas. Preocupados, os médicos que a acompanhavam sugeriram a interrupção da gestação, para o início da quimioterapia. Depois, decidiram, em comum acordo com Cíntia e seu marido, Fábio, adiar o tratamento para o segundo trimestre de gravidez, evitando problemas ao feto.
Deu certo: passados nove meses do nascimento de Lucas – “uma criança iluminada, boazinha e que nunca deu trabalho”, segundo a bancária – está tudo bem: bebê saudável e o linfoma não-Hodkin de células B da mamãe controlado. Ela até já voltou a trabalhar.
O casal Cíntia e Fábio resolveu trazer à tona sua história com o objetivo de “dar esperanças” àqueles que passam por circunstâncias semelhantes.
Decisão da paciente
Porém sabe-se que nem sempre o tratamento de câncer é compatível com a gravidez, sendo que a decisão final de mantê-la compete sempre às pacientes. “Existem vários casos de mulheres que recebem quimioterapia nesse período (segundo trimestre de gestação) e isso não impacta em maior taxa de malformação”, disse a oncologista Solange Moraes Sanches, do hospital AC Camargo, à reportagem do site G1.
Infelizmente, nem sempre um final feliz acontece a tais pacientes: em abril passado, época em que estava sendo submetida a tratamento de câncer de mama, a funcionária pública Patrícia Alves Cabrera, de 27 anos, de Araraquara, São Paulo, descobriu estar grávida. Após conversa com equipe médica decidiu apenas monitorar a doença, abandonando temporariamente a quimioterapia para tentar salvar o filho.
Porém, aos seis meses de gestação piorou e precisou de cesariana de emergência. O bebê nasceu com seis meses de gravidez e mantém-se internado em UTI Neonatal em estado grave, mas a mãe não resistiu e morreu uma semana depois do parto.
Fonte: site G1
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