Em decisão polêmica, justiça britânica autorizou médicos do hospital Great Ormond, em Londres, a desligarem os aparelhos que desde outubro de 2016 mantêm vivo o bebê Charlie, de oito meses, por concordar que este carrega doença “incompatível com a vida”.
De acordo com o porta-voz do hospital, o bebê tem uma doença rara, complexa e incurável, a miopatia mitocontrial, que causa perda progressiva da força muscular.
“Charlie estava muito mal quando foi internado no nosso hospital, aonde vem recebendo cuidados 24 horas por dia em UTI. Mas as condições dele continuaram piorando e, agora, acreditamos que já exaurimos todos os tratamentos disponíveis", afirmou a representante do Great Ormond. "Não podemos imaginar o quão angustiante é isso para a família. Continuamos a apoiá-los de todas as maneiras, enquanto defendemos o que acreditamos ser o melhor” para o bebê.
Saudável...
Filho de Connie Yates e Chris Gard, Charlie nasceu saudável em agosto de 2016, mas começou a perder peso e força com seis semanas de vida. A condição piorou rapidamente e ele foi internado em outubro, depois de desenvolver pneumonia por aspiração.
O casal então começou uma grande campanha local para arrecadar fundos destinados ao tratamento do filho, objetivando, inclusive, levá-lo aos Estados Unidos, onde acreditam que possa ter uma chance de sobreviver, se receber “tratamentos pioneiros”.
Ao relatar sua decisão, o juiz do caso afirmou estar com “um aperto enorme no peito”, mas que têm plena convicção de que a solicitação da equipe médica era o melhor a fazer em benefício do bebê.
A advogada de defesa do casal, Laura Hobey-Hamsher, afirmou que os pais não conseguiram entender por que de a justiça não permitir a Charlie “a chance do tratamento".
Disse ainda que os pais vão refletir sobre o passo que darão a seguir – o casal ainda pode apelar da decisão –, mas que a prioridade agora é “passar o maior tempo possível” com o filho.
Fonte: BBC Brasil
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