Mortes em virtude de lipoaspirações são subnotificadas no país, sendo que apenas uma pequena parcela desses casos chega ao conhecimento da população, pela imprensa.
Na grande maioria das mortes (93%) são referidas de forma incorreta ou incompleta nas certidões de óbito, que apontam entre as causas “parada cardiorrespiratória” ou mesmo “fatalidade”.
Quase metade dos óbitos apontam causas indeterminadas.
As conclusões foram tiradas em tese de doutorado defendida na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/EPM) pelo dermatologista Érico Pampado Di Santi, e repercutida pelo jornal Folha de S. Paulo.
Recorde na literatura
No estudo foi levantado o perfil das mortes após lipoaspiração noticiadas em meios de comunicação de massa entre 1987 e 2015. No período, o autor identificou 102 casos – o maior número já relatado em literatura médica, sendo que apenas uma minoria é divulgada.
Em outra etapa do estudo, junto a cartórios, Di Santi identificou que 86,98% das mortes corresponderam a mulheres jovens.
Na opinião do autor, “a morte de pessoas saudáveis em uma cirurgia cosmética e, por definição, eletiva, requer atenção das autoridades em saúde pública”.
Fonte: Folha de S. Paulo
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