No Brasil, por força de lei, em aulas de anatomia humana são usados cadáveres de morte natural e não reclamados, conservados em formol, durantes os cursos de graduação e pós-graduação em áreas da Saúde, em especial, Medicina.
Proposta contida em um novo programa de pós-graduação no Sistema Único de Saúde (PGSUS), com foco em medicina de família e comunidade e urgência e emergência pode modificar essa conduta: a intenção é trazer os corpos congelados dos EUA, onde se permite tal meio de conservação.
Como explicou Ricardo Ribeiro, presidente do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas ao jornal Folha de SP, a vantagem do uso de cadáveres congelados é a de serem preservadas as estruturas anatômicas, de modo a permitir melhor visão de vasos por onde passam os nervos.
Com o formol não há preservação da cor e estruturas.
Existem algumas desvantagens em estudar cadáveres congelados, em comparação ao formol. Entre elas figura a decomposição dos corpos, que tem início horas depois do descongelamento, e maior risco de contaminação.
ANVISA
Para que essas intenções serem colocadas em prática, no entanto, é necessário ainda o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Este é um dos primeiros projetos do PGSUS, e acontece na cidade de Penedo, em Alagoas, que tem a prefeitura entre as parceiras, ao lado da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio); Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas; e a Miami Anatomical Research Institute (MARC) – aliás, considerado o maior centro de treinamento no mundo nesta área e que será responsável por trazer os cadáveres dos EUA.
Naquele país, ao contrário do Brasil, há uma cultura sólida de doação de corpos à Ciência, sendo que a contrapartida é cremar e devolver as cinzas à família, depois dos estudos.
Fonte: Folha de SP
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