Ele tem 68 anos, mora em Recife é professor e palestrante sobre uma terapia de cunho religioso, chamada “Frequências de Luz”. Ao chegar a Moscou, dois anos atrás, foi preso como traficante de drogas. Sem falar em russo, trocava ideias apenas com os outros condenados com conhecimento em inglês. Com a família, apenas por cartas.
A história que bem poderia se tornar roteiro de filme –além dos desdobramentos mencionados, inclui ainda a intervenção do Ministério das Relações Exteriores e do presidente Temer – está sendo vivida pelo pacato paraibano Eduardo Chinca Rocha. Crime: durante uma “turnê internacional” espiritual, levava na bagagem o chá indígena ayahuasca.
Conhecida pelos rituais relacionados ao Santo Daime a ayahuasca é um chá enteógeno (alterador de consciência) tomado em diversos cultos, religiões e rodas de meditação, produzido a partir da combinação do cipó-mariri e de uma planta chamada chacrona. Seu uso é autorizado no Brasil para cerimônias religiosas, mas proibido na Rússia e em outros países, por conter substâncias alucinógenas.
Desconhecimento
Ao tribunal russo, Rocha explicou que não sabia que o chá não poderia ser usado por lá, e que a quantidade que carregava era para “uso pessoal”. Mesmo assim, foi condenado a seis anos e meio de cadeia – pena recentemente reduzida para três anos.
“Algumas formalidades ainda precisam ser observadas, mas esperamos que em um mês ele já esteja de volta ao Brasil” para cumprir o restante da pena – cerca de um ano –, afirmou à rede BBC o advogado Eduard Usikov, contratado pela família do terapeuta com recursos obtidos em uma campanha na internet.
Patrícia Junqueira, esposa do protagonista, afirma: “para o conforto do meu coração, Eduardo é muito firme e forte. A gente só vai saber no futuro o que passou ao lado de criminosos”. Por falta de recursos financeiros, nem ela nem os filhos visitaram-no na prisão. Além disso, nas cartas o marido afirmava “que não valeria a pena passar por tal tristeza profunda e limitações apenas para vê-lo”.
Fonte: BBC Brasil
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