“Este é o maior surto de catapora que as autoridades de saúde têm conhecimento desde que a vacina está disponível”, resumiu porta-voz do Departamento de Saúde da Carolina do Norte à BBC.
Conforme as autoridades locais, a Asheville Waldorf School, que concentra crianças em jardim de infância – e conta com ativa comunidade antivacina, armada com atestados para dispensa de imunizantes “por motivos religiosos” – encontra-se no centro do maior surto de catapora do Estado em décadas.
Para dar uma ideia, dos 152 alunos da instituição, 110 não foram vacinadas contra o vírus varicela-zoster, causador da catapora, conforme apurou o jornal Citizen-Times. No dia 16 de novembro, 36 alunos da foram diagnosticados com a doença, segundo o jornal.
Rendida
Uma das maiores dificuldades de se lidar com esse tipo de problema é cultural: sabe-se que os EUA têm tradição de valorizar o direito de autonomia de seus cidadãos (no caso, da autonomia dos pais e familiares das crianças) acima dos demais.
“Descobrimos que os pais são altamente motivados a escolher exatamente o que querem para seus filhos. Nós, como escola, não discriminamos com base no histórico médico ou na condição médica de uma criança”, afirmou a direção da escola à rede BBC.
O condado de Buncombe, onde está localizada a cidade de Asheville, tem uma população de mais de 250 mil habitantes – e a maior taxa de isenção de imunização com base em religião do Estado.
Em comunicado, a diretora médica do condado, Jennifer Mullendore, ressalta que a vacinação é a melhor proteção contra a catapora. “Quando vemos um grande número de crianças e adultos não imunizados, sabemos que uma doença como esta pode se espalhar facilmente por toda a comunidade – em nossos playgrounds, mercearias e equipes esportivas.”
A lei da Carolina do Norte exige determinadas vacinas, incluindo a contra catapora, sarampo e caxumba, para crianças do jardim de infância, mas o Estado permite exceções “por razões médicas e religiosas”.
Aqui, vale um adendo: a maioria das religiões não proíbe a vacinação, mas, nos últimos anos, alguns pais usam tal prerrogativa para deixar de imunizar os filhos, por temerem reações adversas às vacinas.
No Brasil, a imunização contra a doença faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, sendo oferecida gratuitamente nos postos de saúde. De acordo com o calendário, a criança deve tomar a vacina aos 15 meses (tetraviral, que previne contra sarampo, rubéola, caxumba e catapora) e aos quatro anos (varicela atenuada).
Fonte: BBC Brasil
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