Pesquisa relativa ao transplante de órgãos entre duas espécies – do porco, o Sus scrofa domesticus, para o homem, Homo sapiens – foi apresentada no primeiro dia da FAPESP Week London, promovida entre 11 e 12 de fevereiro.
Conforme Mayana Zatz, professora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e responsável pelo estudo, “os órgãos dos suínos são muito semelhantes aos de humanos, mas se fossem transplantados hoje seriam rejeitados. A ideia é modificá-los para que se tornem compatíveis”.
De acordo com a geneticista, três genes que provocam a rejeição são bem conhecidos. Desativando-os por meio da técnica de edição gênica conhecida como Crispr-Cas9 será possível fazer com que o sistema imunológico humano não recuse o órgão.
Promissores
O projeto é coordenado pelo professor Silvano Raia, da Faculdade de Medicina da USP, o primeiro médico a realizar um transplante de fígado com doador cadáver na América Latina e o primeiro transplante com doador vivo no mundo.
A fase inicial do projeto deve durar três anos, período em que se pretende compatibilizar aspectos éticos, religiosos e legais do xenotransplante, pela criação de uma cátedra sobre o assunto no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP.
Hoje, porcos modificados para transplantes são criados em países como Alemanha e Estados Unidos. A transferência de seus órgãos para macacos foi considerada "promissora".
O Brasil ocupa a segunda colocação em número absoluto de transplantes, apenas atrás dos Estados Unidos. O transplante de rim é o que apresenta a maior discrepância entre número de pacientes na fila de espera e procedimentos realizados: foram 5.592 transplantes para 24.914 inscritos. Em 2017, 1.716 pacientes morreram enquanto esperavam por um rim.
Fonte: Agência FAPESP
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