10-11-2004

"Não" ao sofrimento

 Ao que tudo indica, a Igreja Católica quer modificar sua imagem de defensora do sofrimento, como método de purificação: ainda que (de novo) tenha condenado a abreviação da vida, durante a 19ª Conferência Internacional Sobre Curas Paliativas garantiu ser contrária à aplicação de medidas excessivas a alguns pacientes.

“É desnecessário prolongar o sofrimento, de maneira dolorosa e inútil, sem que haja resposta ao tratamento”, disse o cardeal Javier Lozano Barragán – presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde, conhecido por suas posições conservadoras –, durante a  abertura do evento.

Homicídio
A preferência, porém, é o que os religiosos chamam dê “fim natural”, com a ajuda de analgésicos.

Sobre eutanásia pura e simples, não há discussão. “Ela é sempre uma forma de homicídio”, traz os folhetos distribuídos em outro encontro católico, a Conferência Episcopal Espanhola.

“Infelizmente, a eutanásia não é ficção. A Igreja deve dar uma resposta válida frente a esse problema”, reiterou Barragán.

Fonte: O Estado de São Paulo


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