Hoje, um ano e meio depois do registro dos primeiros genéricos, ainda é bastante atual e importante a cartilha produzida pelo CRF-SP, que fala de forma simples e correta sobre temas como a orientação e a importância da presença do farmacêutico em farmácias e drogarias ao dispensar o medicamento, da prática da automedicação e do papel do médico como prescritor. Acima de tudo, traz uma linguagem clara que explica de maneira apropriada o que é o genérico e como identificá-lo.
Esse medicamento novo, na verdade, é a cópia fiel do medicamento tradicional, o medicamento de referência, aquele que o médico está acostumado a receitar. Com os testes que exigimos na Anvisa, os genéricos são seguramente uma alternativa mais barata e de qualidade comprovada. Mas é preciso saber reconhecer o genérico.
Nos dias de hoje, a informação é a principal arma do consumidor. Só assim ele pode defender-se da “empurroterapia”, sem tornar-se vítima do uso inadequado de medicamentos, e realizar o tratamento de forma digna. E os genéricos vieram justamente para mudar essa realidade. Hoje o consumidor está mais atento aos seus direitos e quer conhecer a melhor maneira de se tratar.
Nesse sentido, Medicamentos Genéricos é mais um instrumento que contribui para a saúde do brasileiro ao esclarecer que acesso a medicamentos é coisa séria e que tratamento digno associa a orientação indispensável dos dois profissionais: o médico e o farmacêutico. Com mais informação, o paciente tem a dose certa de dignidade.
Boa leitura.
Gonzalo Vecina Neto
Diretor-presidente da Anvisa
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